É preciso adaptar as bases da indústria 4.0 e usá-la a favor da agricultura

7 de setembro de 2021

São mais de três milhões de amendoeiras e dois mil hectares de terra espalhados por diversas herdades localizadas no Fundão e Idanha-a-Nova. O investimento de perto de 50 milhões de euros em amendoal que o grupo luso-brasileiro Veracruz tem em curso é um dos maiores projetos agrícolas já realizados no distrito de Castelo Branco.

Quando a plantação estiver totalmente instalada e a produção a decorrer em velocidade cruzeiro, destes campos vão sair quatro mil toneladas anuais de amêndoa, todas de variedades tradicionais mediterrânicas. No futuro, e através da abertura de capital a outros investidores, a Veracruz pretende chegar aos cinco mil hectares de amendoal implantados.

Falámos com Filipe Rosa, sócio fundador do Grupo Veracruz, para saber mais sobre este investimento agrícola, a aposta na tecnologia de ponta e os projetos para o futuro que envolvem princípios de sustentabilidade e de economia circular.

Em que fase está o investimento da Veracruz na região da Beira Baixa?
O projeto da Veracruz está em pleno desenvolvimento. Temos quatro herdades (Vale Serrano, Rochoso, Presa e JoanaFaz) nos concelhos de Idanha-a-Nova e uma herdade no Fundão (Carvalhal), que perfazem, no total, 1300 hectares. Neste momento, 500 hectares já estão plantados e estimamos chegar ao final do ano com cerca de 850 hectares de amendoal, o que representa um aumento de 60% face a 2020. No ano passado colhemos também as nossas primeiras amêndoas: 50 toneladas. Um número simbólico, mas que já é fruto de uma estratégia assente em smart-farming, que cuida com enorme precisão do solo, da água e das árvores.

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